segunda-feira, 18 de agosto de 2014

 Os buracos negros, de fato, existem em três tamanhos: pequeno, médio e extra grandes, relata um novo estudo.
Os astrônomos estudaram muitos buracos negros em qualquer tamanho extremo – buracos negros “de massa estelar” , que são apenas algumas dezenas de vezes mais pesados do que o sol, e os buracos negros supermassivos, que podem conter milhões ou bilhões de vezes a massa do sol e escondem-se no centro da maioria, se não de todas, as galáxias.
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Os pesquisadores têm descoberto indícios de buracos negros muito mais raros de médio porte, que abrigam entre 100 e centenas de milhares de massas solares. Mas é difícil de calcular a massa  desses objetos – tão difícil que a sua existência tem sido um assunto de debate intenso.
Mas esse debate parece ter acabado, diz uma equipe de pesquisadores que mediu a massa de um buraco negro intermediário com uma precisão sem precedentes. Um buraco negro na galáxia vizinha M82 pesa 428 massas solares, mais ou menos uma centena de sóis ou algo assim.
“Objetos nesta escala são os menos esperados de todos os buracos negros”, disse o coautor do estudo Richard Mushotzky, professor de astronomia da Universidade de Maryland. “Os astrônomos têm perguntado: ‘Será que esses objetos existem ou não? Quais são suas propriedades? Até agora, não tínhamos os dados para responder a essas perguntas.’”

Padrões na luz

Os buracos negros devoram qualquer coisa que se aproxima deles, incluindo a luz. Mas isso não significa que os astrônomos não podem vê-los; brilhantes fluxos de luz de raios-X emanam a partir do disco superquente de material em espiral na borda de um buraco negro.
Cerca de 15 anos atrás, o Observatório de Raios-X, da NASA, viu essas emissões provenientes de uma fonte na galáxia M82, que fica a cerca de 12 milhões de anos-luz de distância da Terra. Por um longo tempo, Mushotzky e alguns outros cientistas suspeitaram que o objeto, chamado M82 X-1, era um buraco negro de tamanho médio. Mas essas suspeitas foram difíceis de confirmar.
“Por razões que são muito difíceis de entender, esses objetos têm resistido à técnicas de medições comuns”, disse Mushotzky.
No novo estudo, a equipe liderada por Dheeraj Pasham, da Universidade de Maryland,  tomou um olhar mais atento a M82 X-1. Eles estudaram observações feitas entre 2004-2010 pelo satélite RXTE, da NASA, que encerrou suas operações em 2012.
Os dados do RXTE revelaram um par de oscilações repetindo nas emissões de raios-X de M82 X-1. Essas oscilações ocorreram 5,1 vezes por segundo e 3,3 vezes por segundo, respectivamente – uma proporção de 1:57. Este fato permitiu que a equipe de determinasse a massa do buraco negro.
“Em essência, a frequência desta relação de oscilações 3:2 é inversa com a massa do buraco negro”, disse Pasham. “Simplificando, se o buraco negro é pequeno, os períodos orbitais na órbita circular mais interna são mais curtos, mas se o buraco negro é grande, os períodos orbitais são mais longos (frequências menores).”
Os pesquisadores calcularam a massa de M82 X-1 em 428 sóis.

Aprendendo sobre o crescimento dos buracos negros

Confirmar a existência de buracos negros intermediários pode ajudar os pesquisadores a entender melhor os monstros supermassivos em núcleos de galáxias.
Esses gigantes aparentemente se formaram pela primeira vez nos primórdios do universo, apenas algumas centenas de milhões de anos após o Big Bang. Eles não poderiam ter crescido tanto e tão rápido se as suas “sementes” fossem pequenos buracos negros de massa estelar (que resultam do colapso de estrelas gigantes), disse Pasham.
“Muitas teorias, portanto, sugeriram que estas sementes iniciais de buracos negros tinham que ser entre 100-1.000 vezes o tamanho do nosso Sol”, disse ele. “Mas nós não tínhamos provas concretas para tais buracos negros de massa intermédia.”
Buracos negros de massa estelar muitas vezes também apresentam oscilações de raios-X emparelhadas que ocorrem em uma proporção de 3:2. Portanto, as novas observações sugerem que buracos negros médios podem se comportar como uma versão em escala maior de sistemas de buracos negros de massa estelar, Pasham acrescentou.

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

 Pessoal que tiver quaisquer duvida, me pergunte que farei de tudo para responde-las. Pode ser perguntas de vídeos, pesquisas ou qualquer outra pesquisa.

terça-feira, 5 de agosto de 2014

 Finalmente os terráqueos podem estar prestes a colonizar outro planeta – mas os primeiros embaixadores serão plantas, não humanos.
Dentro de alguns dias a Nasa deve anunciar se vai anexar uma “estufa” de um litro à sua próxima sonda marciana, que deve ser lançada em 2020. Uma estufa semelhante embarcaria em uma viagem à Lua com qualquer equipe capaz de aterrissar um robô por lá até 2015 para reclamar o Lunar X PRIZE, do Google. Esses experimentos poderiam esclarecer se a colonização humana da Lua ou de Marte seria possível.
O “Experimento Marciano com Plantas” da Nasa, chamado de MPX, pretende responder duas perguntas: será que plantas conseguem germinar e crescer na gravidade marciana? E será que conseguem prosperar enquanto são bombardeadas por raios cósmicos?
Para descobrir, pesquisadores afixariam um pequeno cubo transparente à sonda, cheio de dióxido de carbono, de acordo com Heather Smith, uma das principais pesquisadoras do MPX. Dentro do cubo haveria 250 sementes da planta Arabidopsis, uma prima de crescimento rápido da mostarda, escolhida porque já foi estudada à exaustão por cientistas.
Depois de a sonda aterrissar, as sementes seriam banhadas com água; aquecedores e LEDs regulariam sua temperatura. Dentro de 10 ou 15 dias, por meio de sensores e câmeras, o mundo poderia observar o nascimento, vida e morte dos primeiros seres conhecidos em outro planeta.
O Experimento Lunar com Plantas, ou LPX, foi projetado pela mesma equipe e usa métodos muito semelhantes. Todas as equipes competindo pelo Lunar X PRIZE do Google, que concederá US$20 milhões a qualquer iniciativa privada que pouse um robô na Lua até o fim de 2015, concordaram em carregar o LPX com seu robô se tiverem sucesso.
Esses não seriam os primeiro experimentos com plantas no espaço: humanos já colocam sementes em foguetes desde 1940. Em 1973, a Nasa enviou sementes de arroz para a estação espacial SkyLab para medir como a luz e a microgravidade afetavam seu crescimento. Em 1995, cientistas plantaram e reproduziram trigo na estação espacial russa Mir; dois anos depois, eles cultivaram e colheram esse trigo. A Estação Espacial Internacional abrigou um pequeno jardim experimental batizado de Unidade de Produção de Validação Vegetal Lada durante mais de uma década. Um recente estudo genético descobriu que plantas cultivadas no espaço têm o dobro das mutações encontradas na Terra.

 Plantas cultivadas em microgravidade têm problemas para orientar suas raízes e caules, mas não se sabe como elas se sairiam em gravidade baixa. Marte e a Lua têm aproximadamente um terço e um sexto da gravidade da Terra, respectivamente, e isso talvez seja suficiente para que as plantas se orientem corretamente, aponta o cientista sênior Chris McKay, principal pesquisador do MPX e do LPX. “Plantas não gostam de gravidade zero. Humanos não gostam de gravidade zero. Nem mesmo baratas gostam de gravidade zero”, observa McKay. “Mas não temos nenhuma ideia se isso também é válido para gravidade baixa”.
 O experimento de Marte é um dos 58 projetos enviados para o espaço na sonda; espera-se que oficiais da Nasa anunciem sua decisão na quinta-feira. Ainda que a competição seja feroz, o MPX tem a vantagem de ser relativamente acessível – US$6,76 milhões. Se for aprovado, a equipe começará a enfrentar os desafios de enviar sementes esterilizadas em uma jornada pelo espaço interplanetário. Mas alguns dos maiores desafios desse experimento também seriam os mais mundanos: “Ainda temos que descobrir como manter uma câmera dentro de uma estufa sem fazê-la embaçar”, explica Smith


 
     Enquanto isso, de volta à Terra
 Cientistas desenvolveram várias inovações que ajudariam plantas a prosperar em outras partes de nosso sistema solar, e muitas delas estão se provando úteis em nosso próprio planeta. Na University of Guelph em Ontário, no Canadá, a Instalação de Sistemas de Ambiente Controlado está desenvolvendo caixas automatizadas para o cultivo de alimentos: sementes entram na caixa e, várias semanas depois, vegetais maduros saem dela. Como água, minerais e eletricidade serão escassos no espaço, as caixas devem usar esses recursos da maneira mais econômica possível. A equipe desenvolveu sensores que podem determinar quais minerais as plantas absorveram, permitindo que o sistema os substitua especificamente em vez de usar fertilizante de maneira indiscriminada. “Temos um sistema de LED com nove bandas que nos permite modificar comprimentos de onda individuais de todo o arco-íris e observar como diferentes misturas de luz promovem o crescimento”, explica o pesquisador Cody Thompson. “É agricutura de precisão”.
Essa precisão tem aplicações óbvias na Terra: a gigante do agronegócio, Syngenta, pretende usar a tecnologia para desenvolver plantas resistentes à mudança climática, explica o diretor da equipe Michael Dixon; pesquisadores da indústria de maconha medicinal esperam que ela possa ajudar no desenvolvimento de cepas para doenças específicas. “Até agora, pessoas investigavam essas questões em seus quintais ou em seus porões, sem envolver qualquer ciência real no processo”, declara Dixon. “Agora eles querem ciência, e eles têm margens de lucro suficientes para assumir os riscos”.
A tecnologia também poderia fornecer segurança alimentar em ambientes extremos ou isolados. O governo do Kuwait já investiu em demonstrações de protótipos para explorar se esses sistemas poderiam ajudar sua nação rica em petróleo, mas pobre em agricultura, a se tornar mais independente em termos alimentares. O governo canadense financiou um estudou de viabilidade para explorar se é possível enviar “jardins espaciais” a comunidades isoladas de mineração e aborígenes em suas regiões árticas, onde é comum pagar US$10 por uma pimenta verde “ já meio estragada”, descreve Thompson. A tecnologia de jardins espaciais produziria vegetais melhores e reduziria a dependência de importações.
De acordo com Dixon esses usos terrestres ajudarão cientistas a compreender melhor como a agricultura espacial poderia funcionar: “Depois da superfície da Lua ou de Marte, o pior lugar do Universo para plantas é um banco de neve nos Territórios do Noroeste”, conclui ele.




 

quarta-feira, 30 de julho de 2014

All Alone in the Night - Time-lapse footage of the Earth as seen from th...







 E, se você já se perguntou como é a Terra à noite vista do espaço, veja este vídeo de tirar o fôlego:
 NASA afirma: Vida alienígena aparecerá em 20 anos
De acordo com um cálculo elaborado por especialistas da NASA, existem 100 milhões de planetas em nossa galáxia que poderiam abrigar alguma forma de vida inteligente. É bem possível, portanto, que, daqui a duas décadas, a humanidade descubra a existência de seres extraterrestres. Durante a última conferência na sede de Washington, representantes da NASA revelaram um plano para procurar vida extraterrestre com a ajuda da última tecnologia em telescópios.

 A previsão é que, em 2017, seja lançado o Transiting Exoplanet Survey Satellite (TESS), que vai trabalhar em conjunto com o telescópio espacial James Webb, a ser lançado um ano depois. Ambos vão atuar para descobrir se, em algum dos milhões de planetas potencialmente aptos para a vida inteligente, existe alguma impressão química que a comprove. “O que não sabíamos há cinco anos é que, em, aproximadamente, 10% a 20% dos casos, há planetas do tamanho da Terra que orbitam estrelas e que se encontram na zona habitável”, declarou Matt Mountain, um dos cientistas que preparam o lançamento do telescópio James Webb.
“Está no nosso alcance chegar a uma descoberta que vai mudar o mundo para sempre”. “Penso que, dentro de 20 anos, descobriremos que não estamos sozinhos no universo”, afirmou o astronauta Kevin Hand, que acredita que Europa, um dos satélites de Júpiter, pode abrigar vida.

segunda-feira, 28 de julho de 2014

 A transmissão começará a partir da meia noite (00:00 hora, horário de Brasília) desta segunda para terça (28/07 para o dia 29/07), você pode acompanhar aqui no CG. A transmissão será feita pela página Ciência e Astronomia com parceria com a Bramon – Brazilian Meteor Observation Network (Estação Nhandeara) e com a participação da Astronomia Moderna.


Veja mais em: http://climatologiageografica.com/transmissao-ao-vivo-chuva-de-meteoros-assista-e-concorra-um-premio/#ixzz3AITZbXIg
 
 
Vai rolar do sorteio do livro Kepler, o Legislador dos Céus.  Acompanhe hoje a transmissão da chuva de Meteoros pelo Ciência e Astronomia a partir da meia noite.

Documentario - O universo- Buracos Cósmicos





 Sei que estava devendo, mas esta ai

Segundo Sol - Nêmesis, A gêmea maligna do Sol





 Descubrão tudo sobre Nemesis a irmã miligna do sol aqui na Astronomia moderna!!!
Jupiter Spinning Planet

domingo, 27 de julho de 2014

A Chuva de meteoros Delta Aquarídeas pode produzir cerca de 20 meteoros por hora em seu pico, vai ser possível observar de todo o Hemisfério Norte e Sul. Os meteoros atingirão o auge na madrugada do dia 27 pro dia 28 de julho, mas alguns meteoros também podem ser observados a partir do dia 18 julho até 18 agosto. O ponto radiante para este chuveiro estará na constelação de Aquário. Uma fina lua crescente vai desaparecer no início da noite deixando o céu escuro  e ainda mais espetacular para o show. A melhor visualização geralmente é para o leste após a meia-noite a partir de um local escuro. Para quem não poderá observar os céus durante a noite, a cima segue um link de transmissão da chuva de meteoros.

 A transmissão começará a partir da meia noite (00:00 hora, horário de Brasília) deste domingo para segunda (27/07 para o dia 28/07), você pode acompanhar aqui no CG. A transmissão será feita pela página Ciência e Astronomia com parceria com a Bramon – Brazilian Meteor Observation Network (Estação Nhandeara) e com a participação da Climatologia Geográfica.

quinta-feira, 24 de julho de 2014

 Cientistas captam ondas de rádio vindas de fora do Planeta Terra

Astrônomos conseguiram confirmar a procedência cósmica dos sinais de rádio detectados pelo radiotelescópio de Arecibo, em Porto Rico. Os misteriosos impulsos se repetem milhares de vezes durante o dia, ainda que com a duração de uma fração de segundo. Essa é a primeira leva de ondas detectada por um instrumento que não seja o radiotelescópio Parkes, na Austrália, segundo os pesquisadores. Até o momento, a falta de resultados similares por parte de outros centros de observação no mundo permitia acreditar que os sinais captados correspondiam a fontes terrestres, ou, pelo menos, próximas da Terra.
"Nosso resultado é importante porque elimina qualquer dúvida de que essas ondas de rádio não sejam realmente de origem cósmica", garantiu Victoria Kaspi, professora de astrofísica da Universidade de McGill, Canadá. "As ondas de rádio mostram que todos os sinais têm origem muito além da nossa galáxia, o que é uma perspectiva muito emocionante", concluiu.
O grande desafio dos pesquisadores agora é determinar a origem exata das emissões. Entre a vasta gama de possibilidades, especula-se que as ondas poderiam ser originadas da evaporação de buracos negros, da fusão de estrelas de nêutrons ou de explosões de magnetars, estrelas de nêutrons com campos magnéticos extremamente fortes. Como as explosões duram apenas uma fração de segundo, detectá-las é difícil, mesmo acontecendo cerca de 10 mil vezes por dia.
 Essa chuva de meteoros pode produzir cerca de 20 meteoros por hora em seu pico, vai ser possível observar de todo o Hemisfério Norte e Sul. Os meteoros atingirão o auge na madrugada do dia 27 pro dia 28 de julho, mas alguns meteoros também podem ser observados a partir do dia 18 julho até 18 agosto. O ponto radiante para este chuveiro estará na constelação de Aquário. Uma fina lua crescente vai desaparecer no início da noite deixando o céu escuro  e ainda mais espetacular para o show. A melhor visualização geralmente é para o leste após a meia-noite a partir de um local escuro.

segunda-feira, 21 de julho de 2014

Marte possui dois pequenos satélites, Fobos e Deimos, os quais acredita-se serem asteróides capturados. Ambos os satélites foram descobertos em 1877 por Asaph Hall, e receberam o nome em homenagem às figuras mitológicas Fobos (medo/fobia) e Deimos (terror/pavor) os quais, na mitologia grega, acompanhavam seu pai Ares, deus da guerra, nas batalhas. Ares era conhecido como Marte pelos romanos. Hall descobriu Deimos em 12 de agosto de 1877 a aproximadamente 07:48 UTC e Fobos em 18 de agosto de 1877, no Observatório Naval dos Estados Unidos em Washington, D.C., por volta de 09:14 GMT (fontes contemporâneas, utilizando as convenções astronômicas anteriores a 1925 nos quais o dia começava ao meio-dia, datam a descoberta em 11 de agosto às 14:40 e 17 de agosto às 16:06 (horário de Washington) respectivamente).[3] [4] [5] Na época, ele estava deliberadamente procurando pelas luas marcianas. Hall já havia avistado o que parecia ser uma lua marciana em 10 de agosto, mas devido ao mau tempo, ele não as pode identificar no momento. Hall registrou sua descoberta de Fobos em seu caderno da seguinte maneira::[6] Eu repeti a examinação no início da noite de 11 de agosto, e mais uma vez nada encontrei, mas tentando novamente algumas horas mais tarde eu encontrei um objeto indo para o lado, ligeiramente a norte do planeta. Eu mal tive tempo para observar sua posição quando a neblina vinda do rio me impediu de concluir o trabalho. Era duas e meia da madrugada na noite do dia 11. O tempo nublado atrapalhou por vários dias. Em 15 de agosto o tempo parecia mais promissor, eu dormi no observatório, o céu clareou após uma tempestade de trovões às 11 horas e o trabalho foi resumido. A atmosfera no entanto se encontrava em más condições e Marte estava tão brilhante e instável que nada podia ser visto do objeto, o qual nós agora sabíamos estaria tão próximo ao planeta que seria impossível observá-lo. Em 16 de agosto o objeto foi encontrado mais uma vez no outro lado do planeta e as observações daquela noite mostraram que ele se movia junto com o planeta, e se fosse um satélite, estava próximo de seu alongamento máximo. Até então eu não havia dito nada a ninguém da minha busca por um satélite em Marte, mas ao deixar o observatório após essas observações do dia 16, por volta de três da manhã, eu contei a meu assistente, George Anderson, o qual eu mostrara o objeto, que eu havia descoberto um satélite em Marte. Eu também o disse para ficar calado por que eu não queria tornar este fato público até que não restassem quaisquer dúvidas sobre isso. Ele não disse nada, mas era algo tão empolgante que eu mesmo acabei deixando escapar. Em 17 de agosto entre uma e duas horas, enquanto eu estava terminando minhas observações, o Professor Newcomb entrou na sala para comer seu lanche e eu o mostrei minhas medidas do pálido objeto próximo a Marte o qual foi provado que movia junto ao planeta. Em 17 de agosto enquanto eu aguardava e observava pela lua mais afastada, uma lua mais próxima foi descoberta. As observações dos dias 17 e 18 puseram fim a qualquer dúvida o caráter desses objetos e a descoberta foi publicamente anunciada pelo Almirante Rodgers. Os nomes, originalmente escritos Phobus e Deimus, respectivamente, foram sugeridos por Henry Madan (1838–1901), Mestre em Ciências de Eton, do Livro XV da Ilíada, onde Ares convoca o Medo e o Pavor.

sábado, 19 de julho de 2014


Nibiru (também traduzido como Neberu ou Nebiru) é um termo em acadiano que significa "cruzamento" ou "ponto de transição", geralmente relacionado a rios.1 Na astronomia babilônica nibiru (grafado em escrita cuneiforme como Dné-bé-runota 1 ou ni-bu-rum) é um termo do ponto mais alto da eclíptica, ou seja, o ponto do solstício de verão e sua constelação relacionada. O estabelecimento do ponto do nibiru é descrito na tábua V do épico Enuma Elish e associado ao deus Marduk (o protector da cidade da Babilónia), e que geralmente acredita-se tratar do planeta Júpiter.

 Nibiru é também o nome de um hipotético planeta proposto por Zecharia Sitchin, baseando-se na ideia de que as civilizações antigas tinham feito contatos com extraterrestres, uma hipótese considerada inverossímil pela maioria dos cientistas6 e historiadores. Segundo Zecharia Sitchin, este povo conhecia todos os planetas do sistema solar, inclusive Nibiru, um planeta lento que inicialmente transladava a cada 3.600 anos (período de tempo esse reduzido para 3.450 anos por dinâmicas gravitacionais do Sistema Solar). Este Planeta passa junto ao Cinturão de Asteróides. Segundo os sumérios, após a formação do Sistema Solar, Nibiru, que vagava pelo meio interestelar, foi capturado pela gravidade do Sol rumando em direção ao centro e passando muito próximo de outro planeta chamado Tiamat, que se partiu ao meio após ter sido atingido por um dos Satélites de Nibiru dando origem à Terra e ao Cinturão de Asteróides, evento que ficou conhecido como "A Batalha Celeste".

 Nêmesis, dentro da astronomia teórica, seria uma provável estrela companheira do Sol, fazendo do Sistema Solar um sistema binário de estrelas. Ao passo de que ainda não foi observada diretamente, Nêmesis seria uma estrela escura e pequena, talvez uma anã vermelha, com uma órbita dezenas, centenas ou até milhares de vezes mais distante que a de Plutão.1

Uma outra hipótese levantada a respeito de Nêmesis é que a sua órbita ao redor do Sol dure algo em torno de 26 milhões de anos e que em determinado momento a estrela atravessa a Nuvem de Oort e arremessa bilhões de asteróides e cometas para todos os lados, muitos dos quais acabam vindo para o Sistema Solar e atingindo a Terra causando assim grandes extinções da vida no planeta, como por exemplo a extinção KT que ocorreu há 65 milhões de anos.

A existência de Nêmesis é apenas uma teoria pouco provável, muito aceita a princípio, mas pouco provável pela ausência de um campo gravitacional que denunciasse a sua existência. Nêmesis é portanto mais um objeto hipotético do Sistema Solar.

Sedna pode ser uma pista. O planeta anão Sedna, aquele mesmo que propiciou a discussão e o posterior rebaixamento de Plutão, é um objeto esquisito. Segundo Mike Brown, seu descobridor, ele não deveria estar onde está. Ainda segundo Brown, não há como explicar sua órbita, pois ele nunca está próximo o suficiente para ser afetado pelo Sol, mas também nunca está longe o suficiente para ser afetado pelas outras estrelas. Em suma, o que prende Sedna ao Sistema Solar? Além disso, a maioria dos cometas que chegam ao Sistema Solar interior (para “dentro” da órbita da Terra) parece vir de uma mesma região da Nuvem de Oort.

Esses fatos dão força à hipótese de Nêmesis, que teria de ter entre 3 e 5 massas de Júpiter no mínimo. Para esse limite de massa, ou mesmo para algumas dezenas de vezes a massa de Júpiter, esse objeto seria um planeta massivo ou uma anã-vermelha. Em ambos os casos, seria praticamente indetectável no visível, mas muito brilhante no infravermelho. Mesmo Mark Brown já admitiu que esse objeto, se existir, seria muito pequeno, estaria muito longe e seria muito lento. Facilmente ele passaria despercebido nas suas observações.

 Em janeiro de 2010 entrou em operação o satélite Wise da Nasa, que está mapeando o céu todo em infravermelho. Com um campo de visão bem amplo e uma sensibilidade fantástica, o satélite tem por objetivo detectar mil anãs-vermelhas a distâncias de até 25 anos-luz da Terra. O problema é que, para detectar Nêmesis, será preciso esperar por duas imagens do satélite Wise para que se possa compará-las e identificar o objeto que se moveu de uma para outra. Isso só deve acontecer em meados deste ano e, ainda assim, leva um ano para analisar as imagens e pedir tempo em telescópios na Terra que possam fazer a confirmação.

sexta-feira, 18 de julho de 2014

 VY Canis Majoris (VY CMa) é uma estrela hipergigante vermelha localizada na constelação de Canis Major. É uma das maiores estrelas conhecidas, com um raio de aproximadamente 1420 raios solares.6
 Uma equipe de astrônomos liderados por Roberta Humpreys, da Universidade de Minnesota, originalmente estimou um raio de 1 800 a 2 100 raios solares para VY Canis Majoris,8 o que a tornaria a maior estrela conhecida por raio. No entanto, um estudo mais recente a partir de observações diretas estimou um raio de 1 420 ± 120 raios solares.
 VV Cephei A, a supergigante, é uma das maiores estrelas conhecidas. Seu espectro luminoso está classificado como do tipo M2, e possui cerca de 1600 a 1900 vezes o diâmetro do nosso Sol (se VV Cephei fosse colocada no centro de nosso sistema no lugar do Sol, sua superfície se estenderia além da órbita de Júpiter). É 275 000 - 575 000 vezes mais luminosa que o Sol. A massa de VV Cephei A é estimada em cerca de 100 massas solares.
 VV Cephei B, a estrela azul restante, é separada de sua companheira pela distância de 25 UA em média, com uma distância variável entre 17 e 34 UA. Seu espectro luminoso esta classificado como do tipo B0, e possui cerca de 10 vezes o diâmetro do Sol, sendo também cerca de 100,000 vezes mais luminosa. O período orbital do sistema é de 7430 dias (aproximadamente 20 anos).
 WOH G64 é uma estrela hipergigante vermelha na Grande Nuvem de Magalhães. Com 2 000 vezes o raio do Sol, é a maior estrela conhecida.

O tamanho de WOH G64 é estimado em 2 785 000 000 de quilômetros.

 Descupem, mais pelas minhas pesquisas é só isso desponivel sobre WOH G64
 Betelgeuse é uma estrela supergigante vermelha, e uma das maiores estrelas conhecidas, sendo de grande interesse para a astronomia. O diâmetro angular de Betelgeuse foi medido pela primeira vez em 1920-1921 por Michelson e Pease, sendo uma das cinco primeiras a serem medidas usando um interferómetro no telescópio de 100 polegadas do Monte Wilson. O seu diâmetro varia entre 500 e 900 vezes o do Sol. No diâmetro máximo, a estrela seria maior que a órbita de Saturno se colocada no lugar do Sol. Apesar de ser apenas 14 vezes mais massiva que o Sol, é cerca de algumas centenas de milhões de vezes maior em volume, como uma bola de futebol comparada a um grande estádio de futebol. A sua proximidade à Terra e o seu enorme tamanho fazem dela a estrela com o terceiro maior diâmetro angular vista da Terra [1], menor apenas que o Sol e R Doradus. É uma das 12 estrelas em que os telescópios atuais podem visualizar o seu disco real.
 Antares é uma estrela supergigante de classe M, com um raio de aproximadamente 800 vezes o raio do Sol; se fosse colocada no centro do Sistema Solar, sua parte mais externa se encontraria entre a órbita de Marte e Júpiter. Antares está a aproximadamente 600 anos-luz (180 pc) da Terra. Sua luminosidade visual é de cerca de 10 000 vezes a do Sol, mas como a estrela irradia uma parte considerável de sua energia na parte infravermelha do espectro, sua luminosidade bolométrica é de 65 000 vezes a solar. A massa de Antares é de 15 a 18 massas solares.3 Esse tamanho grande e relativamente pouca massa dão a Antares uma densidade muito pequena.

O tamanho de Antares pode ser calculado usando seu paralaxe e diâmetro angular. O paralaxe de Antares é de 5,40 ± 1,68 mas,1 e seu diâmetro angular é conhecido a partir de ocultações lunares (41,3 ± 0,1 mas).4 Isso dá à estrela um raio de 822 ± 80 raios solares.

Antares é uma estrela variável irregular lenta de tipo LC, cuja magnitude aparente varia lentamente de +0,88 a +1,16.2

A melhor época do ano para ver Antares é em 31 de maio, quando a estrela está em oposição com o Sol. Nesse momento, a estrela é visível a noite inteira. Por duas a três semanas do final de novembro, Antares não é visível totalmente devido ao brilho do Sol. Esse período de invisibilidade é maior no hemisfério norte do que no hemisfério sul, uma vez que a declinação da estrela é ao sul do equador celeste.
 Estrela da Pistola, originalmente Pistol Star, é uma hipergigante azul e uma das estrelas mais massivas conhecidas. Tem esse nome por estar na Nebulosa da Pistola, a qual é iluminada por ela. Calcula-se que atire ao espaço 10 milhões de vezes mais luz que o Sol, sendo-lhe 100 vezes mais massiva.

Com idade de 3 milhões de anos, a Esttrela da Pistola pode ter pesado 200 vezes a massa do Sol antes de expulsar muito de seu peso em violentas erupções que tiveram início de 4 000 a 6 000 anos. Estas erupções podem ter criado a brilhante, enorme nebulosa em forma de pistola que a envolve. A nebulosa é tão grande (4 anos-luz), que quase preencheria a distância entre o Sol e Alfa Centauro, a mais próxima estrela do nosso sistema solar.

Os astrônomos estimam que a estrela produz em seis segundos tanta energia quanto o Sol produz em um ano. Queimando nesta taxa dramática, a Esttrela da Pistola está destinada a ter vida curta e morte abrupta. Cientistas crêem que a estrela poderá morrer a qualquer momento numa espetacular supernova nos próximos três milhões de anos.

Para comparação, o Sol ainda está em sua meia-vida de 10 bilhões de anos.

Com tamanho suficiente para preencher a órbita da Terra, a Esttrela da Pistola encontra-se a 25 000 anos-luz de distância, bem perto do centro da Via Láctea, na direção da constelação de Sagitário.
 Alpha Cygni mais conhecida como Deneb é a estrela mais brilhante da constelação do Cisne, ou Cygnus, apesar de estar cerca de trinta vezes mais longe da Terra do que as restantes. É, ou foi, conhecida por vários outros nomes, entre os quais se contam Arided, Aridif, HR 7924, e HD 197345. Com uma magnitude aparente de 1.25, é a décima-nona estrela mais brilhante do céu terrestre. A magnitude absoluta de Deneb é de -7.2, o que a coloca entre as mais luminosas estrelas conhecidas.

Deneb tem um raio de aproximadamente 110 vezes o do Sol. Deneb é também conhecida como Alfa Cygni.

O nome da estrela provém do termo arábico medieval Al Dhanab al Dajajah, que significa a "cauda da galinha". Convém lembrar que os árabes davam o nome galinha à constelação Cygnus, daí aquele termo. Curiosamente as estrelas que compõem o Triângulo de Verão apresentam temperaturas superficiais similares, sendo Vega a mais quente com 9600 K (Kelvin) e Deneb a radiar a 8400 K. Deneb é a estrela mais pálida do Triângulo de Verão com magnitude aparente 1,25. Deneb encontra-se em 19º lugar na lista das mais brilhantes (brilho aparente) do céu (contando com as estrelas do Hemisfério Sul), logo a seguir à estrela Becrux (beta Crucis - que é variável; da constelação Crux - Cruzeiro do Sul). A estrela situa-se a 2000 anos-luz de distância segundo catálogo Hipparcos (1997). Deneb é verdadeiramente uma das maiores estrelas da Galáxia, bem maior, por exemplo, que a conhecida Rigel mas de menores dimensões que os "monstros" estelares Betelgeuse e Antares. Se a estrela tomasse o lugar do centro do Sistema Solar, a sua "superfície" estenderia à órbita da Terra. Longe de ser a maior estrela na Galáxia, Deneb é, no entanto, uma das maiores do seu género, ou seja, dentro da sua classe espectral e temperatura superficial. Também o Universo tem os seus "monstros". Caso a distância estabelecida esteja correcta, se a estrela em questão estivesse no lugar de Vega, Deneb brilharia quase tanto como uma Lua crescente em franco desenvolvimento! Trata-se de uma supergigante branco-azulada cujo tipo espectral é A2Ia. Vista com binóculo surge uma cor branca e não branco-azulada como Sirius e Vega.

Deneb é também conhecida pelas seguintes designações menos utilizadas: 50 Cygni (número de Flamsteed baseando-se na ordenação das estrelas por ordem crescente da ascensão recta); BD+44 3541 . Existem variantes do FK, desde FK1 a FK6. O catálogo em questão é o FK5); HD 197345 (catálogo de Henry Draper); HR 7924 (catálogo da Harvard Revised); SAO 49941 (catálogo da Smithsonian Astrophysical Observatory).

As coordenadas equatoriais são para a ascensão recta de 20 h 41 min 25,91 s e declinação de +45° 16' 49,21" para o ano 2000. 0 segundo coordenadas fornecidas pelo catálogo FK5.
 Rígel (Rigel, β Ori, β Orionis, Beta Orionis) é a estrela mais brilhante da constelação de Orionte, e a sexta mais brilhante do céu, com magnitude aparente 0,12. Apesar de ter a designação de Bayer "beta", ela quase sempre é mais brilhante que Betelgeuse (Alpha Orionis).
 Rígel está além do alcance atual de medidas precisas de paralaxe. Estudos espectroscópicos estimam uma distância entre 700 e 900 anos-luz (210 a 280 parsecs), enquanto o "melhor palpite" da sonda Hipparcos é 773 anos-luz (237 parsecs), com uma margem de erro de 19%. Rígel é uma supergigante azul de 18 massas solares, e tem cerca de 85 000 vezes a luminosidade solar.3 Rígel é a estrela mais luminosa na região do Sol na Via Láctea, e é tão luminosa que se fosse vista a uma distância de uma UA, ela teria um diâmetro angular de 35° e a sua magnitude aparente seria -38.

Como Rígel é uma estrela luminosa e está em uma região de nebulosidade, ilumina várias nuvens de poeira na sua proximidade, a mais notável sendo IC 2118.6 Rígel também está associado com a Nebulosa de Orionte, que está duas vezes mais distante da Terra. Apesar da distância, projetando o caminho de Rígel pelo espaço pela sua idade estimada, a estrela é levada para perto da nebulosa. Como resultado, às vezes Rígel é classificado como um membro distante da associação Orion OB1, assim como algumas outras estrelas daquela região do espaço.6

Rígel é uma estrela variável irregular, algo comum entre supergigantes. Rígel varia a sua magnitude aparente em até 0,3, em cerca de 22 a 25 dias. Sabe-se que o sistema de Rígel é composto por três estrelas. Às vezes uma quarta estrela é proposta, mas é considerada uma interpretação errada da variabilidade da estrela principal, que pode ser causada por pulsações na superfície.7
 Beta Ursae Minoris (β UMi / β Ursae Minoris) é a segunda estrela mais brilhante da constelação Ursa Menor. Ela é tradicionalmente chamada Kochab. A magnitude de Kochab é 2,07. Está a 16 graus de Polaris. A estrela é uma gigante laranja e está a 126,4 ± 2,5 anos luz da Terra. Ela é 130 vezes mais luminosa que o Sol. Kochab tem uma temperatura superficial de aproximadamente 4 000 Kelvin (K).

Kochab e sua vizinha Pherkad são ambas estrelas visíveis a olho nu e são algumas vezes referidas até como "Guardiãs Polares".

A origem do nome Kochab não é claro.
 Beta Cygni (β Cyg / β Cygni) conhecida como Albireo é a terceira estrela mais brilhante da constelação de Cygnus. Embora ela tenha a designação Bayer "beta", na verdade é visualmente muito mais fraca do que Gamma Cygni.

Dado que Cygnus é "o cisne" e Albireo está localizada na cabeça do cisne, ela é às vezes chamada de "estrela do bico". Ela também forma o "Cruzeiro do Norte" em conjunto com Deneb, Delta Cygni e Eta Cygni.

Albireo dista 385 anos-luz da Terra. A olho nu, Albireo aparenta ser uma única estrela. Todavia, quando vista ao telescópio, descobre-se que se trata de uma estrela binária: uma amarela (magnitude aparente 3,1), e outra azul (magnitude aparente 5,1). Separadas por 34 segundos de arco, os dois componentes formam um dos melhores exemplos de estrelas duplas de cores contrastantes.

Não se sabe se os dois componentes estão ligados fisicamente, formando um verdadeiro sistema binário. Se estiverem, estão em uma órbita extremamente longa, com um período orbital de pelo menos 75 000 anos.1

O membro mais brilhante do par, a estrela amarela Beta Cygni A, é ela mesma uma binária cerrada.
Creio que esse artigo parecerá com mais uma daquelas teorias da conspiração ou roteiro de filme apocalíptico, portanto, antes de um julgamento ser realizado, é necessário que você leia por completo o texto para obter uma visão científica e não alarmista do que está sendo dito.
O campo magnético da Terra, que protege o planeta das enormes explosões de radiação solar mortal, enfraqueceu muito ao longo dos últimos seis meses, de acordo com dados coletados por um conjunto de satélites da Agência Espacial Europeia (ESA) chamado Swarm.
 Os maiores pontos fracos do campo magnético – que se estende por 600.000 quilômetros acima da superfície do planeta – têm surgido sobre o Ocidente, enquanto que o campo tem reforçado e aumentado a sua intensidade em algumas áreas como o sul do Oceano Índico, de acordo com os magnetômetros a bordo do Enxame de satélites – três satélites separados trabalhando em conjunto.
Os cientistas que conduziram o estudo ainda estão em dúvida sobre o porque de o campo magnético está se enfraquecendo, mas uma razão provável é que os pólos magnéticos da Terra estão se preparando para inverterem, disse Rune Floberghagen, Swarm gerente da missão da ESA. Na verdade, os dados sugerem que o norte magnético está se movendo em direção a Sibéria ( Rússia ).
Não é motivo de um alerta instantâneo, pois levaria algumas centenas, se não uns poucos milhares de anos”, disse Floberghagen na conferência do Ciência Viva (Dinamarca).
Os cientistas já sabem que mudanças estão ocorrendo no norte magnético . Uma vez a cada poucas centenas de milhares anos, os pólos magnéticos invertem. Embora as alterações na intensidade do campo magnético são parte deste ciclo de inversão normal, os dados de Swarm demonstraram que o campo começou a enfraquecer mais rapidamente do que no passado. Anteriormente, os pesquisadores estimaram o campo estava enfraquecendo cerca de 5% por século, mas os novos dados revelaram que ele realmente está enfraquecendo 5% a cada década, ou 10 vezes mais rápido do que se pensava. Como tal, em vez de um processo completo que ocorre em cerca de 2000 anos, como foi previsto, os novos dados sugerem que este poderia acontecer mais cedo.
 Ainda assim, não há nenhuma evidência de que um campo magnético enfraquecido resultaria em uma espécie de “juízo final” para a terra. Durante as últimas inversões de polaridade não houve extinções em massa ou evidência de danos pela radiação. Pesquisadores acreditam que só as redes de energia e sistemas de comunicação podem estar em risco.
 O campo magnético da Terra atua como uma bolha gigante invisível que protege o planeta da radiação cósmica e do perigoso vento solar. O campo existe porque a Terra tem uma núcleo gigante de ferro rodeado por uma camada externa de metal fundido. As alterações das temperaturas do núcleo e a rotação da Terra agita o metal líquido em torno do núcleo externo, criando as linhas do campo magnético.
O movimento do metal varia em certas partes internas, por esse motivo que algumas áreas do campo magnético fortalecem enquanto outras enfraquecem, disse Florberghagen. Quando o ponto de ebulição em uma área do núcleo externo diminui, menos correntes de partículas carregadas são libertadas, então o campo magnético sobre a superfície enfraquece.
“O fluxo do núcleo externo líquido puxa o campo magnético ao redor com ele”, disse Floberghagen. “Então, um enfraquecimento de campo sobre o continente americano significaria que o fluxo no núcleo externo abaixo da América está mais frio.”
Os satélites Swarm não só captam os sinais provenientes do campo magnético da Terra, como também a partir de seu núcleo, manto, crosta e dos oceanos. Cientistas da ESA esperam usar os dados para fazer sistemas de navegação que contam com o campo magnético, tais como instrumentos de aeronaves, mais precisos, melhorar as previsões de terremotos e identificar áreas abaixo da superfície do planeta que são ricos em recursos naturais. Os cientistas pensam que as flutuações do campo magnético poderiam ajudar a identificar para onde as placas continentais estão se movimentando, isso ajudaria a prever terremotos.

terça-feira, 15 de julho de 2014

 Em astronomia, anã branca é o objeto celeste resultante do processo evolutivo de estrelas de até 10 MSol, o que significa dizer que cerca de 98% de todas as estrelas evoluirão até a fase de anã branca. Entretanto, somente 6% dos objetos nas vizinhanças do Sol são anãs brancas.

Estrelas com até 10 MSol não são massivas o suficiente para que a temperatura em seu núcleo seja suficientemente alta para que possam fundir carbono em reações de nucleossíntese. Após terem se tornado gigantes vermelhas durante a fase de queima nuclear de Hélio/Hidrogênio, elas ejetarão sua camada externa, formando uma nebulosa planetária e deixando para trás um núcleo composto praticamente de carbono e oxigênio.

Embora este núcleo seja mil vezes mais luminoso que o Sol e com uma temperatura efetiva que pode chegar a 150 000 K, ele não tem uma fonte de energia adicional e irá gradualmente irradiar sua energia e esfriar. O núcleo, sem o suporte contra o colapso gravitacional oferecido pelas reações de fusão termonucleares, torna-se extremamente denso, com uma massa típica de 0,6 MSol contida em um volume comparável ao da Terra.

O colapso gravitacional da anã branca é barrado apenas pela pressão de degenerescência eletrônica. A maior massa de uma anã branca, além da qual a pressão da matéria degenerada não pode mais suporta-la, é em torno de 1,4 MSol. Uma anã branca com massa maior do que este limite (conhecido como limite de Chandrasekhar ) pode explodir em uma supernova.

À medida que esfriam, as anãs brancas passam pelas chamadas faixas de instabilidade do diagrama HR, quando começam a pulsar, tornando-se anãs brancas pulsantes.

Como as anãs brancas esfriam vagarosamente, seriam necessários centenas de bilhões de anos para que uma anã branca esfriasse o suficiente para deixar de ser visível, se transformando em anãs negras. Como a idade do universo é atualmente estimada em 13,7 bilhões de anos, elas ainda não tiveram tempo suficiente para esfriar a ponto de deixarem de ser visíveis. Mesmo as anãs brancas mais velhas do disco de nossa galáxia ainda estão visíveis, com luminosidades acima de 3x10-5 LSol e temperaturas superficiais efetivas da ordem de 3700 K.

De acordo com a Teoria Geral da Relatividade, um buraco negro é uma região do espaço da qual nada, nem mesmo objetos que se movam na velocidade da luz, podem escapar. Este é o resultado da deformação do espaço-tempo, causada após o colapso gravitacional de uma estrela, por uma matéria astronomicamente maciça e, ao mesmo tempo, infinitamente compacta e que, logo depois, desaparecerá dando lugar ao que a Física chama de Singularidade, o coração de um buraco negro, onde o tempo para e o espaço deixa de existir. Um buraco negro começa a partir de uma superfície denominada horizonte de eventos, que marca a região a partir da qual não se pode mais voltar.1 O adjetivo negro em buraco negro se deve ao fato deste não refletir a nenhuma parte da luz que venha atingir seu horizonte de eventos, atuando assim como se fosse um corpo negro perfeito em termodinâmica.2 Acredita-se, também, com base na mecânica quântica, que buracos negros emitam radiação térmica, da mesma forma que os corpos negros da termodinâmica a temperaturas finitas. Esta temperatura, entretanto, é inversamente proporcional à massa do buraco negro, de modo que observar a radiação térmica proveniente destes objetos torna-se difícil quando estes possuem massas comparáveis às das estrelas.3

Apesar de os buracos negros serem praticamente invisíveis, estes podem ser detectados por meio da interação com a matéria em sua vizinhança.4 Um buraco negro pode, por exemplo, ser localizado por meio da observação do movimento de estrelas em uma dada região do espaço. Outra possibilidade da localização de buracos negros diz respeito à detecção da grande quantidade de radiação emitida quando a matéria proveniente de uma estrela companheira é espirala para dentro do buraco negro, aquecendo-se a altas temperaturas.5

Embora o conceito de buraco negro tenha surgido em bases teóricas, astrônomos têm identificado inúmeros candidatos a buracos negros estelares e também indícios da existência de buracos negros super maciços no centro de galáxias maciças.6 Há indícios de que no centro da própria Via Lactea, nas vizinhanças de Sagitário A*, deve haver um buraco negro com mais de 2 milhões de massas solares.7
 Magnetar é uma estrela de nêutrons com alto valor de campo magnético. Possui campo magnético estimado em 1 bilhão de teslas. Tem como característica principal a alta emissão de raios X e raios gama.1 2

Considera-se o magnetar um tipo especial de estrela de nêutrons (EN). As ENs são esferas compactas de cerca de 15 quilômetros de diâmetro, correspondendo ao núcleo do que resta do colapso de uma estrela com cerca de dez vezes a massa do Sol. Os magnetares, por razões que ainda não completamente esclarecidas, têm campos magnéticos mil vezes mais fortes do que as ENs normais.

No entanto, existe certa controvérsia a respeito de que as estrela de nêutrons podem ser tão magnéticas. Assim, os candidatos a magnetares são frequentemente referidos na literatura científica como Repetidores de Raios Gama (SGR) ou Pulsares de Raios-X Anômalos (AXP), dependendo das características das suas erupções. Em 2002, os membros desta equipe de observação ajudaram a estabelecer a ligação entre SGRs e AXPs. A fonte 1E 2259+586 é por vezes chamada um AXP.

Apesar de toda a sua energia, os magnetares não são sempre objectos brilhantes. A oportunidade de os estudar acontece quando surgem, sem aviso, erupções que podem durar desde horas a meses, e que emitem luz visível e noutros comprimentos de onda. O magnetar 1E 2259+586 acendeu-se repentinamente em Junho de 2002. Foram obtidos dados de cerca de 80 erupções ocorridas num intervalo de 4 horas. Desde então, nenhuma outra erupção foi detectada. As mesmas variações de emissões aconteceram há 12 anos e permaneceram um mistério até este estudo.

As propriedades da erupção de 1E 2259+586 levaram a uma série de conclusões: primeiro, a estrela passou por algum acontecimento importante que durou vários dias e teve duas componentes, uma na superfície da estrela (possivelmente uma fractura na crosta) e outra debaixo da superfície. As mudanças nas emissões sugerem que a estrela sofreu uma deformação plástica da crosta que impactou simultaneamente com o interior superfluido e com a magnetosfera (pensa-se que o interior de uma estrela de neutrões é constituído por um superfluido de neutrões; a magnetosfera é a região em que o campo magnético da estrela de neutrões controla o comportamento das partículas carregadas.).

Após a erupção, a emissão era semelhante à de uma SGR, tornando ainda mais difícil a distinção entre as duas espécies exóticas. Por outro lado, o estudo das variações das emissões permitiram inferir episódios eruptivos anteriores neste e noutros candidatos a magnetares.

Este tipo de fenómeno pode estar a acontecer constantemente noutras fontes espalhadas pela Galáxia e nunca o saberíamos porque os nossos "olhos" de raios gama não são suficientemente sensíveis. A equipe planeja agora determinar o número de magnetares, incluindo os que se encontram na fase tênue.

Os magnetares não são apenas as estrelas mais magnéticas que se conhece. Representam uma nova maneira de fazer uma estrela brilhar, pois não são alimentados por um mecanismo convencional como a fusão nuclear, a rotação ou a acreção, o que torna-os num objeto de estudo fascinante.
 Em 1992, Aleksander Wolszczan e Dale Frail descobriram que o pulsar tem dois planetas. Estes foram os primeiros planetas extra-solares descobertos; como planetas do pulsar, surpreenderam muitos astrônomos que esperavam encontrar planetas somente em torno das estrelas normais. A incerteza adicional cercou o sistema, porque uma reivindicação de um planeta mais afastado do pulsar em torno de PSR 1829-10 que teve que ser retraído devido aos erros nos cálculos. Mais tarde, um planeta adicional foi descoberto. Este sistema pode ter um cinturão asteróide ou um cinturão de Kuiper. Acredita-se que os planetas sejam os núcleos rochosos de gigantes de gás anteriores, ou o resultado de um segundo círculo da formação planetária do sistema resultando dos restos incomuns do supernova. Se fossem os restos dos planetas que orbitam a estrela antes da supernova, eram em teoria gigantes de gás com grandes núcleos rochosos, cujas atmosferas foram retiradas pela supernova, e espiralaram para dentro a suas órbitas atuais.

Deve-se anotar que os planetas de PSR B1275+12 estão designados de A a D (aumentam a distância entre A e D), ao contrário dos planetas em torno das estrelas normais.

segunda-feira, 14 de julho de 2014

Porque plutão não é um planeta, dê uma olhada.
 O Sol (do latim sol, solis12 ) é a estrela central do Sistema Solar. Todos os outros corpos do Sistema Solar, como planetas, planetas anões, asteroides, cometas e poeira, bem como todos os satélites associados a estes corpos, giram ao seu redor. Responsável por 99,86% da massa do Sistema Solar, o Sol possui uma massa 332 900 vezes maior que a da Terra, e um volume 1 300 000 vezes maior que o do nosso planeta.13

A distância da Terra ao Sol é de cerca de 150 milhões de quilômetros, ou 1 unidade astronômica (UA). Na verdade, esta distância varia com o ano, de um mínimo de 147,1 milhões de quilômetros (0,9833 UA) no perélio (ou periélio) a um máximo de 152,1 milhões de quilômetros (1,017 UA) no afélio, em torno de 4 de julho.14 A luz solar demora aproximadamente 8 minutos e 18 segundos para chegar à Terra. Energia do Sol na forma de luz solar é armazenada em glicose por organismos vivos através da fotossíntese, processo do qual, direta ou indiretamente, dependem todos os seres vivos que habitam nosso planeta.15 A energia do Sol também é responsável pelos fenômenos meteorológicos e o clima na Terra.16

É composto primariamente de hidrogênio (74% de sua massa, ou 92% de seu volume) e hélio (24% da massa solar, 7% do volume solar), com traços de outros elementos, incluindo ferro, níquel, oxigênio, silício, enxofre, magnésio, néon, cálcio e crômio.17

Possui a classe espectral de G2V: G2 indica que a estrela possui uma temperatura de superfície de aproximadamente 5 780 K, o que lhe confere uma cor branca (apesar de ser visto como amarelo no céu terrestre, o que se deve à dispersão dos raios na atmosfera);18 O V (5 em números romanos) na classe espectral indica que o Sol, como a maioria das estrelas, faz parte da sequência principal. Isto significa que o astro gera sua energia através da fusão de núcleos de hidrogênio para a formação de hélio. Existem mais de 100 milhões de estrelas da classe G2 na Via Láctea. Considerado anteriormente uma estrela pequena, acredita-se atualmente que o Sol seja mais brilhante do que 85% das estrelas da Via Láctea, sendo a maioria dessas anãs vermelhas.19 20 O espectro do Sol contém linhas espectrais de metais ionizados e neutros, bem como linhas de hidrogênio muito fracas.

A coroa solar expande-se continuamente no espaço, criando o vento solar, uma corrente de partículas carregadas que estende-se até a heliopausa, a cerca de 100 UA do Sol. A bolha no meio interestelar formada pelo vento solar, a heliosfera, é a maior estrutura contínua do Sistema Solar.21 22

O Sol orbita em torno do centro da Via Láctea, atravessando no momento a Nuvem Interestelar Local de gás de alta temperatura, no interior do Braço de Órion da Via Láctea, entre os braços maiores Perseus e Sagitário. Das 50 estrelas mais próximas do Sistema Solar, num raio de até 17 anos-luz da Terra, o Sol é a quarta maior em massa.23 Diferentes valores de magnitude absoluta foram dados para o Sol, como, por exemplo, 4,85,24 e 4,81.25 O Sol orbita o centro da Via Láctea a uma distância de cerca de 24 a 26 mil anos-luz do centro galáctico, movendo-se geralmente na direção de Cygnus e completando uma órbita entre 225 a 250 milhões de anos (um ano galáctico). A estimativa mais recente e precisa da velocidade orbital do sol é da ordem de 251 km/s.26 27

Visto que a Via Láctea move-se na direção da constelação Hidra, com uma velocidade de 550 km/s, a velocidade do Sol relativa à radiação cósmica de fundo em micro-ondas é de 370 km/s, na direção da constelação Crater.
 Neptuno (português europeu) ou Netuno (português brasileiro) (AO 1990: Neptuno2 ou Netuno)3 é o oitavo planeta do Sistema Solar, e o último, em ordem de afastamento a partir do Sol, desde a reclassificação de Plutão para a categoria de planeta-anão, em 2006, que era o último dos planetas. É, tal como a Terra, conhecido como o "Planeta Azul", mas não devido à presença de água. Neptuno recebeu o nome do deus romano dos mares. É o quarto maior planeta em diâmetro, e o terceiro maior em massa. Neptuno tem 17 vezes a massa da Terra e é ligeiramente mais maciço do que Urano, que tem cerca de 15 vezes a massa da Terra e é menos denso.4 O seu símbolo astronômico é , uma versão estilizada do tridente do deus Neptuno.

Descoberto em 23 de Setembro de 1846,5 Neptuno foi o primeiro planeta encontrado por uma previsão matemática, em vez de uma observação empírica. Inesperadas mudanças na órbita de Urano levaram os astrónomos a deduzir que sua órbita estava sujeita a perturbação gravitacional por um planeta desconhecido. Subsequentemente, Neptuno foi encontrado, a um grau da posição prevista. A sua maior lua, Tritão, foi descoberta pouco tempo depois, mas nenhuma das outras 13 luas do planeta foram descobertas antes do século XX. Neptuno foi visitado por uma única sonda espacial, Voyager 2, que voou pelo planeta em 25 de Agosto de 1989.

A composição de Neptuno é semelhante à composição de Úrano, e ambos têm composições diferentes das dos maiores gigantes gasosos Júpiter e Saturno. A atmosfera de Neptuno, apesar de ser semelhante à de Júpiter e de Saturno por ser composta basicamente de hidrogénio e hélio, juntamente com os habituais vestígios de hidrocarbonetos e, possivelmente, nitrogénio, contém uma percentagem mais elevada de "gelos", tais como água, amónia e metano. Como tal, os astrónomos por vezes colocam-nos numa categoria separada, os "gigantes de gelo".6 Em contraste, o interior de Neptuno é composto principalmente de gelo e rochas, como o de Úrano.7 Existem traços de metano nas regiões ultraperiféricas que contribuem, em parte, para a aparência azul do planeta.8

Em oposição à relativamente monótona atmosfera de Úrano, a atmosfera de Neptuno é notável pelos seus padrões climáticos activos e visíveis. Neptuno tem os ventos mais fortes de qualquer planeta no sistema solar, que podem chegar a atingir os 2100 quilómetros por hora.9 Na altura do voo da Voyager 2, por exemplo, o seu hemisfério sul possuía uma Grande Mancha Escura, comparável à Grande Mancha Vermelha de Júpiter. A temperatura na alta atmosfera é geralmente próxima de -218 °C (55,1 K), um dos mais frios do sistema solar, devido à sua grande distância do sol. A temperatura no centro da Neptuno é de cerca de 7000 °C (7270 K)10 11 , o que é comparável à da superfície do Sol e semelhante à encontrada no centro da maioria dos outros planetas do sistema solar. Neptuno tem um pequeno e fragmentado sistema de anéis, que pode ter sido detectado durante a década de 1960, mas só foi confirmado indiscutivelmente pela Voyager 2.
 Urano11 (também chamado em Portugal de Úrano12 ) é o sétimo planeta a partir do Sol, o terceiro maior e o quarto mais massivo dos oito planetas do Sistema Solar. Foi nomeado em homenagem ao deus grego do céu, Urano, o pai de Cronos (Saturno) e o avô de Zeus (Júpiter). Embora seja visível a olho nu em boas condições de visualização, não foi reconhecido pelos astrônomos antigos como um planeta devido a seu pequeno brilho e lenta órbita.13 William Herschel anunciou sua descoberta em 13 de maio de 1781, expandindo as fronteiras do Sistema Solar pela primeira vez na história moderna. Urano foi também o primeiro planeta a ser descoberto por meio de um telescópio.

Urano tem uma composição similar à de Netuno, e ambos possuem uma composição química diferente da dos maiores gigantes gasosos, Júpiter e Saturno. Como tal, os astrônomos algumas vezes os colocam em uma categoria separada, os "gigantes de gelo". A atmosfera de Urano, embora similar às de Júpiter e Saturno em sua composição primária de hidrogênio e hélio, contém mais "gelos" tais como água, amônia e metano, assim como traços de hidrocarbonetos.8 É a mais fria atmosfera planetária no Sistema Solar, com uma temperatura mínima de 49 K (–224 °C). Tem uma complexa estrutura de nuvens em camadas, e acredita-se que a água forma as nuvens mais baixas, e o metano as mais exteriores.8 Em contraste, seu interior é formado principalmente por gelo e rochas.14

Como os outros planetas gigantes, Urano tem um sistema de anéis, uma magnetosfera e vários satélites naturais. O sistema uraniano tem uma configuração única entre os planetas porque seu eixo de rotação é inclinado para o lado, quase no plano de translação do planeta. Portanto, seus polos norte e sul estão quase situados onde seria o equador nos outros planetas.15 Em 1986, imagens da sonda Voyager 2 mostraram Urano como um planeta virtualmente sem características na luz visível, ao contrário dos outros planetas gigantes que contêm faixas de nuvens e grandes tempestades.15 Entretanto, observações terrestres têm mostrado sinais de mudanças sazonais e aumento da atividade meteorológica nos últimos anos à medida que Urano se aproximou do equinócio. A velocidade de vento no planeta pode alcançar 250 metros por segundo (900 km/h).

 Saturno é o sexto planeta a partir do Sol e o segundo maior do Sistema Solar atrás de Júpiter. Nomeado pelo deus romano da agricultura, seu símbolo astronômico (♄) representa a foice da divindade. Saturno é um planeta gasoso com um raio aproximadamente nove vezes maior que o da Terra.7 8 Apesar de ter apenas um oitavo da densidade da Terra, sua massa é 95 vezes maior.9 10 11

O interior de Saturno é provavelmente formado por um núcleo de ferro, níquel e rocha (composto de silício e oxigênio), cercado por uma profunda camada de hidrogênio metálico, uma camada intermediária de hidrogênio e hélio líquido e uma exterior gasosa.12 O planeta possui um tom amarelo claro por causa dos cristais de amônia em sua atmosfera superior. Acredita-se que correntes elétricas dentro da camada de hidrogênio metálico criam seu campo magnético planetário, que é mais fraco que o da Terra porém com um momento magnético 580 vezes maior por causa de seu tamanho. A força do campo magnético de Saturno é por volta de um vigésimo do de Júpiter.13 Sua atmosfera exterior é suave e com poucos contrastes, apesar características de longa duração podendo aparecer. O vento pode chegar a uma velocidade de 1 800 km/h, mais rápidos que os de Júpiter, porém menores que os de Netuno.14

Saturno possui um proeminente sistema de anéis que consiste em nove anéis principais contínuos e três arcos descontínuos, compostos principalmente de partículas de gelo com uma quantidade menor de detritos rochosos e poeira. Saturno tem 62 satélites conhecidos,15 dos quais 53 possuem um nome oficial. Isso não inclui centenas de "pequenos satélites" compreendendo os anéis. Titã, seu maior satélite e o segundo maior do Sistema Solar, é maior que o planeta Mercúrio e o único satélite que possui uma atmosfera substancial.
 Júpiter é o maior planeta do Sistema Solar, tanto em diâmetro quanto em massa e é o quinto mais próximo do Sol.10 Possui menos de um milésimo da massa solar, contudo tem 2,5 vezes a massa de todos os outros planetas em conjunto. É um planeta gasoso junto com Saturno, Urano e Neptuno. Estes quatro planetas são por vezes chamados de planetas jupiterianos ou planetas jovianos. Júpiter é um dos quatro gigantes gasosos, isto é, não é composto primariamente de matéria sólida.11

Júpiter é composto principalmente de hidrogênio e hélio. O planeta também pode possuir um núcleo composto por elementos mais pesados. Por causa de sua rotação rápida, de cerca de dez horas, ele possui o formato de uma esfera oblata. Sua atmosfera é dividida em diversas faixas, em várias latitudes, resultando em turbulência e tempestades onde as faixas se encontram. Uma dessas tempestades é a Grande Mancha Vermelha, uma das características visíveis de Júpiter mais conhecidas e proeminentes, cuja existência data do século XVII,12 com ventos de até 500 km/h e possuindo um diâmetro transversal duas vezes maior do que a Terra.13

Júpiter é observável a olho nu, com uma magnitude aparente máxima de -2,8, sendo no geral o quarto objeto mais brilhante no céu, depois do Sol, da Lua e de Vênus.14 Por vezes, Marte aparenta ser mais brilhante do que Júpiter. O planeta era conhecido por astrônomos de tempos antigos e era associado com as crenças mitológicas e religiosas de várias culturas. Os romanos nomearam o planeta de Júpiter, um deus de sua mitologia.15

Júpiter possui um tênue sistema de anéis, e uma poderosa magnetosfera. Possui pelo menos 67 satélites, dos quais se destacam os quatro descobertos por Galileu Galilei em 1610: Ganímedes, o maior do Sistema Solar, Calisto, Io e Europa,16 os três primeiros são mais massivos que a Lua, sendo que Ganímedes possui um diâmetro maior que o do planeta Mercúrio.17

Em tempos modernos, várias sondas espaciais visitaram Júpiter,18 todas elas de origem estadunidense. A Pioneer 10 passou por Júpiter em Dezembro de 1973, seguida pela Pioneer 11, cerca de um ano depois.19 A Voyager 1 passou em Março de 1979, seguida pela Voyager 2 em Julho do mesmo ano.20 A sonda espacial Galileu entrou na órbita de Júpiter em 1995, enviando uma sonda através da atmosfera de Júpiter no mesmo ano e conduzindo múltiplas aproximações com os satélites galileanos até 2003. A sonda Galileu também presenciou o impacto do cometa Shoemaker-Levy 9 em Júpiter em 1994, possibilitando a observação direta deste evento.21 Outras missões incluem a sonda espacial Ulysses, Cassini-Huygens, e New Horizons, que utilizaram o planeta para aumentar sua velocidade e ajustar a sua direção aos seus respectivos objetivos. Um futuro alvo de exploração é Europa, satélite que potencialmente possui um oceano líquido.
 Marte é o quarto planeta a partir do Sol, o segundo menor do Sistema Solar. Batizado em homenagem ao deus romano da guerra, muitas vezes é descrito como o "Planeta Vermelho", porque o óxido de ferro predominante em sua superfície lhe dá uma aparência avermelhada.1

Marte é um planeta rochoso com uma atmosfera fina, com características de superfície que lembram tanto as crateras de impacto da Lua quanto vulcões, vales, desertos e calotas polares da Terra. O período de rotação e os ciclos sazonais de Marte são também semelhantes aos da Terra, assim como é a inclinação que produz as suas estações do ano. Marte é o lar do Monte Olimpo, a segunda montanha mais alta conhecida no Sistema Solar (a mais alta em um planeta), e do Valles Marineris, um desfiladeiro gigantesco. A suave Bacia Polar Norte, no hemisfério norte marciano, cobre cerca de 40% do planeta e pode ser uma enorme marca de impacto.2 3 Marte tem duas luas conhecidas, Fobos e Deimos, que são pequenas e de forma irregular. Estas luas podem ser asteroides capturados,4 5 semelhante ao 5261 Eureka, um asteroide troiano marciano.

Até o primeiro voo bem-sucedido sobre Marte feito em 1965 pela Mariner 4, muitos especulavam sobre a presença de água em estado líquido na superfície do planeta. Isto era baseado em variações periódicas observadas em manchas claras e escuras, particularmente nas latitudes polares, que pareciam com mares e continentes; escuras e longas faixas foram interpretadas por alguns como canais de irrigação para a água líquida. Estas características foram mais tarde explicadas como ilusões de ótica, apesar de evidências geológicas recolhidas por missões não tripuladas sugerirem que Marte já teve uma cobertura de água de grande escala em sua superfície.6 Em 2005, dados de radar revelaram a presença de grandes quantidades de gelo de água nos polos7 e em latitudes médias.8 9 A sonda robótica Spirit coletou amostras de compostos químicos que continham moléculas de água em março de 2007. A sonda Phoenix encontrou amostras de gelo de água no solo marciano raso em 31 de julho de 2008.10

Marte está sendo explorado por cinco espaçonaves atualmente: três em órbita — Mars Odyssey, Mars Express e Mars Reconnaissance Orbiter — e duas na superfície — Mars Exploration Rover Opportunity e Mars Science Laboratory Curiosity. Entre as espaçonaves desativadas que estão na superfície marciana estão a sonda Spirit e várias outras sondas e rovers, como a Phoenix, que completou sua missão em 2008. As observações feitas pela sonda Mars Reconnaissance Orbiter revelaram a possibilidade de que exista água corrente no planeta durante os meses mais quentes.11 Em 2013, o rover Curiosity da NASA descobriu que o solo de Marte contém entre 1,5% e 3% de água em sua massa (cerca de 33 litros de água por metro cúbico, embora não esteja acessível por estar ligada a outros compostos).12 Marte pode ser facilmente visto da Terra a olho nu, assim como a sua coloração avermelhada. Sua magnitude aparente atinge -3,013 e é superada apenas por Júpiter, Vênus, Lua e Sol.
 A Terra é o terceiro planeta mais próximo do Sol, o mais denso e o quinto maior dos oito planetas do Sistema Solar. É também o maior dos quatro planetas telúricos. É por vezes designada como Mundo ou Planeta Azul. Lar de milhões de espécies de seres vivos,13 incluindo os humanos, a Terra é o único corpo celeste onde é conhecida a existência de vida. O planeta formou-se há 4,56 bilhões de anos,14 15 16 17 e a vida surgiu na sua superfície um bilhão de anos depois. Desde então, a biosfera terrestre alterou significativamente a atmosfera e outros fatores abióticos do planeta, permitindo a proliferação de organismos aeróbicos, bem como a formação de uma camada de ozônio, a qual, em conjunto com o campo magnético terrestre, bloqueia radiação solar prejudicial, permitindo a vida no planeta.18 As propriedades físicas do planeta, bem como suas história geológica e órbita, permitiram que a vida persistisse durante este período. Acredita-se que a Terra poderá suportar vida durante pelo menos outros 500 milhões de anos.19 20

A sua superfície exterior está dividida em vários segmentos rígidos, chamados placas tectônicas, que migram sobre a superfície terrestre ao longo de milhões de anos. Cerca de 71% da superfície da Terra está coberta por oceanos de água salgada, com o restante consistindo de continentes e ilhas, os quais contêm muitos lagos e outros corpos de água que contribuem para a hidrosfera. Não se conhece a existência de água no estado líquido em equilíbrio, necessária à manutenção da vida como a conhecemos, na superfície de qualquer outro planeta.nota 5 Os polos geográficos da Terra encontram-se maioritariamente cobertos por mantos de gelo ou por banquisas. O interior da Terra permanece ativo, com um manto espesso e relativamente sólido, um núcleo externo líquido que gera um campo magnético, e um núcleo interno sólido, composto sobretudo por ferro.

A Terra interage com outros objetos no espaço, em particular com o Sol e a Lua. No presente, a Terra orbita o Sol uma vez por cada 366,26 rotações sobre o seu próprio eixo, o que equivale a 365,26 dias solares ou um ano sideral.nota 6 O eixo de rotação da Terra possui uma inclinação de 23,4° em relação à perpendicular ao seu plano orbital,21 produzindo variações sazonais na superfície do planeta com período igual a um ano tropical (365,24 dias solares).22 A Lua é o único satélite natural conhecido da Terra, tendo começado a orbitá-la há 4,53 bilhões de anos. É responsável pelas marés, estabiliza a inclinação axial da Terra e abranda gradualmente a rotação do planeta. Entre aproximadamente 4,1 e 3,8 bilhões de anos atrás, durante o intenso bombardeio tardio, impactos de asteroides causaram mudanças significativas na superfície terrestre.

Os recursos minerais da Terra em conjunto com os produtos da biosfera, fornecem recursos que são utilizados para suportar uma população humana global. Estes habitantes da Terra estão agrupados em cerca de 200 estados soberanos, que interagem entre si por meio da diplomacia, viagens, comércio e ação militar. As culturas humanas desenvolveram várias crenças sobre o planeta, incluindo a sua personificação em uma deidade, a crença numa Terra plana, ou em que a Terra é o centro do universo, e uma perspectiva moderna do mundo como um ambiente integrado que requer proteção.

Vénus (português europeu) ou Vênus (português brasileiro) (AO 1990: Vénus ou Vênus)4 é o segundo planeta do Sistema Solar em ordem de distância a partir do Sol, orbitando-o a cada 224,7 dias. Recebeu seu nome em homenagem à deusa romana do amor e da beleza Vénus, equivalente a Afrodite. Depois da Lua, é o objeto mais brilhante do céu noturno, atingindo uma magnitude aparente de -4,6, o suficiente para produzir sombras. Como Vénus se encontra mais próximo do Sol do que a Terra, ele pode ser visto aproximadamente na mesma direção do Sol (sua maior elongação é de 47,8°). Vénus atinge seu brilho máximo algumas horas antes da alvorada ou depois do ocaso, sendo por isso conhecido como a estrela da manhã (Estrela d'Alva) ou estrela da tarde (Vésper); também é chamado Estrela do Pastor.

Vénus é considerado um planeta do tipo terrestre ou telúrico, chamado com frequência de planeta irmão da Terra, já que ambos são similares quanto ao tamanho, massa e composição. Vénus é coberto por uma camada opaca de nuvens de ácido sulfúrico altamente reflexivas, impedindo que a sua superfície seja vista do espaço na luz visível. Ele possui a mais densa atmosfera entre todos os planetas terrestres do Sistema Solar, constituída principalmente de dióxido de carbono. Vénus não possui um ciclo do carbono para fixar o carbono em rochas ou outros componentes da superfície, nem parece ter qualquer vida orgânica para absorvê-lo como biomassa. Acredita-se que no passado Vénus possuía oceanos como os da Terra,5 que se evaporaram quando a temperatura se elevou, restando uma paisagem desértica, seca e poeirenta, com muitas pedras em forma de placas. A água provavelmente se dissociou e, devido à inexistência de um campo magnético, o hidrogênio foi arrastado para o espaço interplanetário pelo vento solar.6 A pressão atmosférica na superfície do planeta é 92 vezes a da Terra.

A superfície venusiana foi objeto de especulação até que alguns dos seus segredos foram revelados pela ciência planetária no século XX. Ele foi finalmente mapeado em detalhes pelo Projeto Magellan em 1990-91. O solo apresenta evidências de extenso vulcanismo e o enxofre na atmosfera pode indicar que houve algumas erupções recentes.7 8 Entretanto, a falta de evidência de fluxo de lava acompanhando algumas das caldeiras visíveis permanece um enigma. O planeta possui poucas crateras de impacto, demonstrando que a superfície é relativamente jovem, com idade de aproximadamente 300-600 milhões de anos.9 10 Não há evidência de placas tectônicas, possivelmente porque a crosta é muito forte para ser reduzida, sem água para torná-la menos viscosa. Em vez disso, Vénus pode perder seu calor interno em eventos periódicos de reposição da superfície